O Presunto e o Queijo



O presunto e o queijo. A maior história de amor da gastronomia exacerbada. Um serve de cobertor para o outro. Enrolam-se. Unem-se. Desfiam-se e entrelaçam-se. Fria ou quente, a dupla é invencível. Com mussarela, prato, meia-cura fatiado, padrão, etc… o presunto entende-se com todos os tipos. Presunto e queijo no pãozinho francês, de forma, no de hambúrguer e até no de cachorro-quente! Vai da bisnaguinha à bengala; do salgado assado ao mais formoso sanduíche; da torta ao rissole; da pizza ao pastel; do macarrão ao arroz de forno; da lasanha ao canelone. Essa porra é perfeita! Misto quente ou frio. Já tô me repetindo! Não dá pra não repetir-se com um assunto tão apaixonante! A junção de tais frios é uma das conquistas da humanidade. Deus casou o presunto e o queijo. O Diabo cuidou das núpcias e foi o primeiro a derreter ambos na fornalha infernal. Jesus nunca provou dessa iguaria. Não haviam chegado tais ingredientes nas imediações do Oriente Médio àquela época. Se tivesse provado, não teria morrido na cruz. Judas não o teria traído, pois o principal motivo de sua traição foi o pão-durismo de Jesus. Na Santa Ceia só tinha pão duro e vinho barato. Judas ficou com raiva de tal mesquinharia. Se tivesse presunto e queijo não haveria delação, crucificação e ressurreição. Mas teria sido uma boa refeição.

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