Rabo das Delícias

Porra!

Tô com o pau latejando! Tá tinindo! Duro que nem uma pedra!

Acabei de ver um rabo maravilhoso na rua.

A mina tava de calça branca apertadíssima e balangava aquele rabo pra lá e pra cá, ao sabor do vento. Usava uma blusinha azul com um decote que deixava os peitão transbordando pra fora. Puta merda, que delícia de gostosa! Fiquei olhando ela, no calçadão. Eu, sentado, pitando um cigarrinho, só vendo aquele rabo majestoso pairando sobre o mundo.

Meu Deus do Céu! Minha Nossa Senhora!

Tudo durou apenas uns trinta segundos, foi o tempo dela passar e balangar o rabo. Pra mim foi uma eternidade, no bom sentido. Minha alma enlevou-se e meu pau enrijeceu-se, num átimo! Foi a caridade divina de dar a nós, pobres mortais, um gostinho do Paraíso. Deus refestela-se no gozo proporcionado pelo rabão humano feminino. Tal rabo faz as carmelitas enrubescerem e os jesuítas chorarem. Rabo magnífico, unânime, indelével e magistral! Rabo onipresente, gracioso, guloso e imperioso.

Rabo colossal, maravilhosamente escultural, proporcionalmente perfeito na abundância de porções corporais lindamente distribuídas pela magnificência estrutural do design inteligentíssimo.

Rabo dos Deuses e dos Universos.

Rabo feito da memória primordial da humanidade. Construído pelo primor carnal. Besuntado pelo desejo humano. Irradiante, saltitante, pululante, tremelicante, suculento e alegre.

Rabo

Rabo

Rabo

Como eu amo aquele Rabo.

Morreria por aquele Rabo

Morreria naquele Rabo.

Seria feliz eternamente na morada de Deus no Jardim das Delícias.

 

Puta que pariu! Fico duro só de lembrar.



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